SEJA BENVINDO!!!!!DEIXE SEU COMENTÁRIO E
ME SEGUE AÊ!!!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A perda


Todos os dias iguais;
As mesmas pessoas, os mesmos bancos, as mesmas cores...
Até que algo fica fora do lugar, e essa mudança é percebida.
Já não são as mesmas pessoas, os mesmos bancos, as mesmas cores...
Porque falta você.
 Falta seu sorriso, seu humor, sua extravagância...
E tudo é suficientemente capaz de mudar um “contexto”.
Todos de preto, não, tudo fica preto.
As lembranças momentâneas se tornam obscuras
Resultantes do seu fim...
E mesmo assim exista quem consiga sorrir.
Talvez falsas faces que sabem que a vida precisa seguir.
Mas, com a certeza,  de que o hoje, não foi como o “ontem”.
E por um bom tempo não o será.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Perdendo tempo com o normal

Deixe-me gritar pra ecoar o quanto sou louco;

Não consigo controlar esse impulso involuntário.

O corpo treme, o coração já pulsa a epiderme;

Não quero acordar todos os dias as 8;

Não quero parecer normal para ser igual;

Deixe-me gritar pra ecoar o quanto sou louco.

Aaaamanha será um novo dia;

Então façamos dele novo;

Repetições incham minhas veias

Atordoam minha mente;

Não quero parecer normal

Tudo no seu lugar, filas indianas, almoço ao meio dia; faça como faço.

Isso gira os ponteiros do relógio

E o que você Fez?

Nada além de ser normal;

terça-feira, 14 de junho de 2011

Só fica a certeza de que nada é como antes..


O que aprendemos em casa levamos para uma vida, mas os ensinamentos familiar não são garantia de que seremos aquilo que nos ensinaram. Verdade seja dita, poucas são as coisas que realmente estarão impregnadas em nossas vidas, da fase infantil até a adulta. Nossa metamorfose é constante, e não vem de um único lugar, com o tempo aprendemos a formar nossa própria opinião, não queremos seguir aquilo que nos tinham ensinado como certo, porque chegamos a um grau de maturidade que nos permite racionalizar com nossas próprias experiências de vida. Mas não nego que sou o que me ensinaram. Mas afirmo que sou tudo aquilo que quando comparado as minhas vivencias se tornaram verdades absolutas, ou meros conselhos esquecidos com a força do tempo.
Sempre nos perguntamos se fizemos as coisas certas, por mais displicentes que sejamos. É difícil não recorrer a esses pensamentos quando estamos imerso em nosso interior. Mas me pergunto será que isso vale apena? Será que pensar no que já fizemos nos faz ser melhor?, talvez essa seja apenas uma característica de um ser mortal que sempre procura respostas, que sempre questiona seu próprio estado de ser. O que posso dizer por experiência própria é que nada nos torna além do que somos, mas chegamos a nossa perfeição, que é o estado de se auto conhecer, quando encontramos as respostas de nossos questionamentos. Esse caminho de procura, nem sempre é um caminho fácil, uma vez que encontramos diversos empecilhos para adquirir as respostas, mudamos na mesma intensidade das dificuldades.
Falei, mas nada do que eu diga me leva para algum lugar além de mim
Prometi aquelas velhas promessas que não passam disso;
Mudei, de tanto que já não sei em qual tanto eu me encontro;
Escolhi, virando cada carta do meu baralho no tempo certo;
Sofri, tanto que foi o suficiente para deixar cicatrizes eternas;
Vivi com o que me foi oferecido da melhor forma possível;

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Excursão 15/05





Estou em um ônibus com vários desconhecidos. A única coisa que eu sei a respeito deles é que possuem o mesmo meu objetivo, passar em um concurso e começar uma carreira estável em um órgão público.

Enquanto vejo a vida correr pelo vidro da janela, vidro esse que reflete uma imagem estática, ofuscada pelas paisagens externas. É mais uma visão de um rosto, assim como de vários outros que se sentam em outras poltronas. Como é estranho só ouvir o som do motor e aquelas diversas faces sem manifestarem reações, cada um com sua história, com suas aflições, nervosismo, ansiedade nas mais diversas intensidade, mas sigo vendo a mesma coisa. Isso não transcende. Tudo é tão imprevisível, da mesma forma que não sabemos o que encontrar na próxima curva.

De repente alguém se levanta todos olham, alguns com aquela peculiar mania repugnante de olhar dos pés a cabeça, como se isso pudesse dizer algo além de uma figura estética, mas, a final continuamos sem saber nada um do outro. Era só mais um a se deslocar ao banheiro e sofrer para abrir e fechar aquelas portas de pressão. A excursão prossegue. Notam-se algumas iniciativas de comunicação, mas era bem provável que em pouco tempo estaríamos todos interagindo. Aquela monotonia não poderia durar nada além da madrugada. Afinal somos “mergulhões” de Santa Vitória do Palmar e como de praxe a comunicação não é nenhum problema, até chegar em uma cidade grande, já que normalmente, uma tentativa de aproximação é vista como uma possibilidade de assalto.

A pesar do nome “mergulhão” que origina-se de uma ave típica da região, muitos atribuem esse nome para descrever um ser grosso, antipático, rudimentar, mas literalmente esses atributos não são de nosso povo.

A viagem foi muito divertida após algumas horas. Fizemos novas amizades. Só fiquei chateado pelo grêmio ter perdido para o inter, mas isso faz parte, se perde e se ganha, e o pior que a minha prova era no mesmo instante do jogo, enquanto eles chutavam a bola eu riscava a prova e assim foi até o final. Só se ouvia os foguetes e depois os “buzinasos”, já era noite começava a chover e o ônibus com o pessoal a me esperar, e logo já sentíamos uma família voltando para casa, mas como todo fim, quando desci na minha parada deixei vários amigos para trás e cada um seguiu sua vida.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Meu mundo e suas faces...

A felicidade está nas pequenas coisas, concordo, entretanto, as turbulências do cotidiano, já não me fazem capaz de notá-las. Pode ser que exista quem não apenas concorde, mas consiga viver dessas miudezas o suficiente para se tornar pleno. Num mundo em que ter é algo tão requisitado, deixa de ser uma simples ação, para tornar-se uma corrida circular, onde o fim, por incrível que pareça, há, somente quando a força do tempo não te permite dar o próximo passo. Não espero entrar nessa corrida.

Só quero poder acordar na madrugada e tomar minha coca-cola, estudar tanto que a cabeça fique pesada em mais um fim de semana, acreditando que essa auto-tortura vá me levar onde quero estar, olhar o horizonte e ver o azul distante, cerrar os olhos e tentar ir além, pensar obsessivamente em tudo que já fiz e já vivi, correndo o sono sabe-se lá pra que sonho, passar pela mesma rua, chutar as mesmas pedras, ver as mesmas pessoas e pensar, “até quando vou permanecer aqui”, sem sentir o frescor de novos ares, sem me permitir inovar, só que pra isso não me basta vestir uma nova cor, e esquecer meu luto por não me permitir, eu quero mais, até não dar o próximo passo.

Esse é um alguém que ainda é capaz de disser “Não espero entrar nessa corrida”. Somos parte de um contexto e para sobrevivermos nele precisamos TER, talvez sem esquecer as pequenas coisas, como tomar um banho na chuva, sentir o arrepiar no passar de um “sopro”, viver os diferentes estados intensamente, nos permitir amar e ser amado sem a desconfiança peculiar dos novos tempos, observar as relações sociais esquecendo a parte podre... Para mim, isso é imperceptível.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Paz e Solidão

Há sempre momentos na vida que pedem um pouco de paz, mas é triste quando se confunde com a solidão. Em certos momentos não queremos ter que escutar, o que não queremos ouvir, precisamos de um tempo, e se pra isso é preciso ficar só, que assim estejamos. Muitos apesar de tanto pedirem por paz, não sabem viver na solidão. Talvez isso só demonstre que ainda não se é maturo o suficiente para poder olhar para o lado e não encontrar alguém. É difícil idealizar a paz sem logo remetê-la à solidão.

Imagine-se em um lugar, onde você se baste por simplesmente existir, não queira mais nada, não pense mais nada, apenas sinta a plenitude de estar em si. Se você for capaz de sentir isso, saiba que esta em paz, e a solidão é algo tão ínfimo que nem irás percebê-la.

sábado, 24 de julho de 2010

Sigo onde estou...

Ali estou

Não posso disser que sempre, porque é longe de mais do presente

Não posso diser que nuca, já que não há presente.

Mas, talvez, quem sabe, o suficiente p/ dizer que ali estive

Ali estou

Onde nem sempre quero estar

Mas o querer não se faz suficiente

Verdade.

Ali eu já fui feliz

Bom seria se La sempre estivesse

Naturalidade.

Ali já fui triste

Nas ruínas, ruidosas rotinas

Escravizando cada pranto.

Tolise.

Ali esta meu pasado

Que nunca o será.

Visto que, não morre

Consome.

Ali estarei

Porque não há outro lugar.

Mentira.

Aqui sigo estando

E só sairei do mesmo jeito.

Soprando.